Tuesday, October 31, 2006

Porque crescem as unhas?

As unhas são formadas por uma proteína, a queratina. A nova unha origina-se na matriz (parte junto ao dedo), que inclui células cutâneas especializadas que se multiplicam continuamente. As células jovens da unha produzem bastante queratina, que é armazenada dentro da célula. À medida que a célula vai ficando preenchida com queratina, a sua actividade biossintética diminui gradualmente, resultando na morte da célula. Os restos celulares, sobretudo a queratina, permanecem e são empurrados pelas gerações mais jovens de células da matriz, permitindo o crescimento das unhas.

Aquilo Que Você Sempre Quis Saber E Nunca Ninguém Lhe Explicou

AQVSQSENNLE - Aquilo Que Você Sempre Quis Saber E Nunca Ninguém Lhe Explicou - é um dos próximos temas a ser explorado, a partir de hoje, neste blog.
Espero esclarecer muitas daquelas estranhas dúvidas que todos temos e para as quais nunca encontramos resposta!

Srs. fumadores acautelem-se!

Senhoras:
O tabaco prejudica os ovários - gónadas femininas - e diminui o número de oócitos - gâmetas femininos - viáveis produzidos, o que significa uma baixa de fertilidade.

Senhores:
O tabaco diminui o número de espermatozóides - gâmetas masculinos - produzidos, originando formas anormais com dificuldades de locomoção, diminuindo deste modo a fertilidade masculina.

Friday, October 27, 2006

Give me the taste,

give me the joy of summer wine.

Saturday, October 21, 2006

À Minha Mãe, PARABÉNS

TODAS AS MÃES
As mães serenamente dando tudo.
As mães ternamente esperando nada.
As mães sempre amando os filhos.
As mães sem os seus filhos sentindo-se tão pouco.
Os filhos sem mãe dolorosamente vivendo, avidamente procurando até encontrarem.
A impossibilidade verificada de pensar uma criança sem simultaneamente pensar na sua mãe.
Os filhos sendo, de início, quase só aquilo que as mães souberam ou puderam dar.
Os filhos-bebés tudo engolfando, a cabeça das mães completamente por eles preenchida.
Mães amores-perfeitos, bebés bem-me-queres na Primavera dos afectos.
Mães pelo corpo ligando, envolvendo, pegando, lembrando.
Mães pelo corpo dando espaço, criando, libertando, dizendo adeus. Todos os movimentos possíveis, em diferentes etapas da vida, muitas etapas da vida, e os seus movimentos só são possíveis pelo que um corpo, um corpo com outro corpo, dois corpos permitem.
Mães chamas de velas sempre à noite acesas, luz Sol durante o dia aquecendo.
Mães-mães e mães-pais, «este é o teu pai, meu filho, tu és o amor dele por mim», «pai, este é o teu filho, contigo e por mim ele há-de lembrar-se disso.»
Mães a outras mães deixando os seus filhos, custa tanto isso no primeiro dia do jardim-de-infância. «Será que ele fica bem sem mim?» é sempre mais a pergunta «será que eu fico bem sem ele?». Mães a elas regressando, a outros distribuindo, com tantos repartindo.
Mães naturalmente hesitando, também a outras perguntando, com os pais contando, com tudo aprendendo e tudo ensinando, como o que antes da escola já se sabe.
Mães-professoras da vida, sabedoria das outras mães transmitindo.
Mães com três letrinhas apenas a maior palavra que do mundo tens.
Mães arco-íris, paletas das cores de muitos desenhos: «Então esta eras tu?, boa!»
Mães perguntadoras, mães ouvidos, mães de intuir o mundo dos filhos como ninguém, mães de não prender os filhos só no seu mundo de mais ninguém. «Foi boa a escola? Sim, podes convidar o teu amigo para vir cá lanchar. Pois, vai com o teu pai ao futebol.»
Mães amadas, mães amantes, mães dos filhos modelo, mães que fecham uma porta para que os seus filhos outras abram. E depois, filhos amados, filhos amantes, filhos esquecendo mães e outras procurando, «é a vida», dizem eles então. «A que horas voltas?» «Mãe, esteja descansada.»
Mães boas, mães más, mães assim-assim, mas sempre mães.
Mães tempo depois revivendo a tarefa de serem mães, saudosamente rindo da ingenuidade de novas mães, mães filhas agora já mães, filhos antes filhos agora já pais.
Mães então para sempre recordadas na mais terna das lembranças.
Mães vida, mães luz que não morrem nunca porque não podem e simplesmente isso não é possível.
Mães de todo o coração, para sempre no coração.

Pedro Strecht

Friday, October 20, 2006

Tudo o Que Temos Cá Dentro - II

Estavas lindo. Tinhas o cabelo ainda molhado e trazias uma máquina fotográfica na mão, parecias um repórter de televisão num programa sobre o ambiente. Os meus amigos deixaram-nos sós - foi assim que tive a certeza que estava tudo combinado - e conversámos sobre nadas até ao fim da tarde.
Fizeste-me sair da praia no teu Punto, as filas de carro não pareciam incomodar-te. A certa altura deixaste cair que estavas sozinho no Meco e que eu poderia lá ficar.
Deixa-me dizer-te uma coisa. Quando entrei em tua casa apeteceu-me ir embora, voltar para os meus amigos, fugir de compromissos, não prometer nada a ninguém. Tinha medo de ficar demasiado perto de ti, do teu amor que adivinhava absoluto, apetecia-me entregar ao silêncio, fugir do perigo que o meu corpo sentia. O nosso destino passava por aquele encontro e eu sabia-o. Não esquecerei nunca a tua firmeza em reter-me, a custo escondida numa doçura que não conhecia em ti.

DS

Saturday, October 14, 2006

É assim o castelo que construímos?

[Castelo Rodrigo . 13-08-2006]

Thursday, October 12, 2006

Tudo o Que Temos Cá Dentro - I

Quando fui ao Meco com o João, o Pedro e a Leonor, tu apareceste lá. Estávamos num bar junto à praia a comer perceves e a beber cerveja, de repente estavas ao pé de mim. Nunca percebi como lá foste ter, num sábado de sol, filas na ponte sobre o Tejo e o Meco cheio de carros estacionados nos parques, centenas de pessoas numa nostalgia de fim de verão. Há muio tempo que não ia ao Meco, tinha sido ideia do João, talvez do Pedro para que me encontrasses...

DS

Monday, October 02, 2006

Nem tudo o que nos ata nos pode prender

Depois talvez
construir ou navegar os dias
pressentir
percorrer os caminhos que houver...
Refazer ou desfazer os rumos
descobrir
entender o destino que vier...
Depois talvez
na certeza
descobrir o que está certo...
No amor
virar a vida do aveso
ficar mais fundo e mais perto
do calor...
Nem tudo o que nos ata
nos pode prender...


MV